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Polícia Federal cumpre mandados de prisão contra doleiros que movimentaram R$ 1,6 bilhão em 52 países
Segundo o MPF que também participa da chamada Operação Câmbio, Desligo, a ação visa desarticular um esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa.
Da Redação do Diamante Online
03/05/2018 às 15:07 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21
Nesta quinta-feira (3), policiais federais realizam uma operação contra doleiros no Brasil, Paraguai e Uruguai. Estão sendo cumpridos 43 mandados de prisão preventiva e dois de prisão temporária no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e nos países vizinhos
Segundo o MPF que também participa a ação visa desarticular um esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa.
O principal alvo é Dário Messer, apontado como o principal doleiro do país. A operação conta com o apoio de autoridades uruguaias, Receita Federal e Ministério Público Federal (MPF), que também participa da chamada Operação Câmbio, Desligo, visa a desarticular esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa.
Os suspeitos integravam um sistema chamado Bank Drop, no qual doleiros remetem recursos ao exterior através de uma ação conhecida como dólar-cabo. O dólar-cabo é o modo de envio de dinheiro para o exterior que não passa pelas instituições financeiras reguladas pelo Banco Central.
Segundo a polícia, eram 3 mil empresas offshore em 52 países, que movimentavam US$ 1,6 bilhão (R$ 5,6 bilhões). As empresas ficam em paraísos fiscais e são usadas para ocultar o verdadeiro dono do patrimônio depositado em uma conta.
A ação tem como base a delação do doleiro Vinícius Vieira Barreto Claret, o Juca Bala, e Cláudio Fernando Barbosa, o Tony. Os dois trabalhavam para a organização criminosa chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral e foram presos pela Lava Jato no Uruguai e trazidos para o Brasil.
Agentes da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Receita Federal estão no apartamento de Dário na Avenida Delfim Moreira, no Leblon. O doleiro também tem casa no Paraguai, por isso também há mandado de prisão no país vizinho.
Dário, que tem o apelido de Cagarras porque seu apartamento na Zona Sul do Rio fica em frente ao arquipélago, também já foi investigado nos esquemas do Banestado e do Mensalão. Os agentes também estão na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, onde mora Sérgio Mizhray, apontado pela investigação como doleiro.
De acordo com as investigações, o grupo usava softwares que uniam doleiros do mundo todo, o que o Ministério Público Federal chama de instituição financeira clandestina. Com isso, eles conseguiam monitorar o dinheiro entre quem está no exterior e quem está no Brasil.
No Rio Grande do Sul, um dos mandados é contra Antônio Claudio Albernaz Cordeiro, engenheiro agrôno
G1,COM
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