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Mundo

Portugal intercepta barco do Brasil com 1,6 tonelada de droga

Seis homens de nacionalidade brasileira foram detidos na ocorrência.

Por Redação

02/12/2024 às 09:19

Barco com bandeira brasileira estava com 1,6 tonelada de cocaína - Reprodução/Instagram Polícia Judiciária de Portugal

Barco com bandeira brasileira estava com 1,6 tonelada de cocaína (Foto: Reprodução/Instagram Polícia Judiciária de Portugal)

A Marinha e a Polícia Judiciária de Portugal interceptaram no Atlântico um navio pesqueiro de bandeira brasileira que tinha a bordo mais de 1,6 tonelada de cocaína e que seria utilizado por uma organização criminosa para transportar drogas da América do Sul para a Europa.

A embarcação, um barco de pesca que transportava seis homens de nacionalidade brasileira, foi localizada e interceptada 900 quilômetros a oeste do arquipélago de Cabo Verde por um navio da Marinha portuguesa, segundo informou neste domingo (1) a Polícia Judiciária em um comunicado.

No navio da Marinha viajavam, além da sua própria guarnição, membros da Polícia Judiciária portuguesa e de Cabo Verde, que participavam em uma operação internacional de combate ao tráfico de drogas. O barco de pesca foi escoltado até Cabo Verde, onde foi possível encontrar um compartimento escondido onde estavam escondidos 60 fardos de cocaína.

– Havia fortes suspeitas de que o barco de pesca estava sendo utilizado por uma organização criminosa para transportar uma grande quantidade de cocaína entre a América do Sul e o continente europeu – disse a polícia portuguesa, acrescentando que todos os membros da tripulação foram detidos pelas autoridades cabo-verdianas.

A operação, intitulada de Ventos Alísios, foi coordenada através do Centro de Análise e Operações Marítimas – Narcóticos (MAOC), uma plataforma de cooperação internacional para reforçar o combate ao tráfico de drogas por via marítima com sede em Lisboa. Portugal, Espanha, França, Itália, Holanda, Irlanda, Reino Unido, Bélgica e Alemanha fazem parte deste centro.

A operação também contou com a colaboração ativa da Polícia Federal do Brasil, da Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA) e da Agência Nacional contra o Crime do Reino Unido.

EFE

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