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Ditador da Coreia do Norte proíbe o Natal e manda celebrar o "nascimento da sua avó"

Embora a imposição tenha gerado críticas internacionais, na Coreia do Norte a celebração é amplamente difundida como parte do culto à personalidade que permeia a vida no país.

Por Redação

26/12/2024 às 08:37 | Atualizado em 26/12/2024 às 08:45

Kim Jong-Un , ditador da Coreia do Norte - KCNA/SPTUNIK

Kim Jong-Un , ditador da Coreia do Norte (Foto: KCNA/SPTUNIK)

Na Coreia do Norte, o Natal, amplamente celebrado ao redor do mundo, foi substituído por uma data muito peculiar: o aniversário de Kim Jong-suk, avó de Kim Jong-Un e figura central no culto à personalidade da dinastia Kim. Desde o início do regime, as festividades natalinas foram suprimidas, e o dia 24 de dezembro passou a ser dedicado à memória de Kim Jong-suk, exaltada como uma heroína revolucionária.

Kim Jong-suk, mãe de Kim Jong-il e esposa de Kim Il-sung, é retratada pela propaganda norte-coreana como uma mulher de coragem, que teria desempenhado um papel crucial na luta contra o imperialismo japonês. Por isso, o aniversário dela foi elevado ao status de tradição nacional, com celebrações que incluem eventos culturais, discursos exaltando a dinastia Kim e visitas a monumentos dedicados à sua memória. A data é apresentada como uma forma de reforçar os valores do regime, em contraste com as celebrações cristãs, que são consideradas símbolos do “imperialismo ocidental”.

Embora a imposição tenha gerado críticas internacionais, na Coreia do Norte a celebração é amplamente difundida como parte do culto à personalidade que permeia a vida no país. (Com informações do The SUN)

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