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Paraíba

Cachorro é atropelado por carro e motorista foge sem prestar socorro, na PB

Animal teve a pata quebrada e está recebendo cuidados. A pessoa que dirigia o veículo ainda não foi identificada.

Por Redação

15/10/2024 às 16:23 | Atualizado em 18/11/2024 às 21:09

Imagens da câmera de segurança da rua registraram momento em que carro atropela o animal — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução

Um cachorro foi atropelado e o motorista fugiu sem prestar socorro durante a manhã desta terça-feira (15), no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. O atropelamento aconteceu quando o cachorro estava dormindo no canto da rua, momento em que o carro passou por cima do animal.

Segundo moradores da rua onde o atropelamento aconteceu, o cachorro é um \'animal comunitário\' da área e recebe cuidados de várias pessoas, que colocam água, comida e caixas para que ele dormisse.

No vídeo que registra o momento em que o cachorro é atropelado, é possível ver que o animal se levanta mancando, tonto, e ao caminhar tombando para o outro lado da rua, se deita novamente no chão. De acordo com os moradores do local, o animal teve a pata quebrada e está recebendo cuidados.

A pessoa que dirigia o veículo ainda não foi identificada.

O que diz a lei em casos de atropelamento animal

De acordo com a presidente da Comissão de Direito Animal da Ordem de Advogados do Brasil (OAB) da Paraíba, Thaísa Lima, o ocorrido pode ser classificado como um crime de maus tratos.

"A nossa Constituição Federal proíbe a crueldade em face de todos os animais, e essa pessoa, que passou dirigindo por cima do animal, pode responder pelo crime de maus tratos, previsto na Lei Federal 9.605/98, que é a Lei de Crimes Ambientais", explicou a presidente da Comissão de Direito Animal.

"Para cães e gatos, em caso de maus tratos, a pena de reclusão, ou seja, a prisão, é de 2 a 5 anos, além da multa e perda da guarda", completa Thaísa Lima. Em casos de flagrantes dessas situações, a presidente destaca a importância de denunciar. "É importante registrar o Boletim de Ocorrência e levar de imediato para a Delegacia de Crimes Ambientais para o procedimento ser instaurado", concluiu Thaísa Lima.

G1

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