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Paraíba

Polícia Civil não localiza Fernando Cunha Lima; pediatra é considerado foragido

O pediatra foi denunciado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por estupro e abuso sexual de crianças durante consultas médicas em João Pessoa.

Por Redação

05/11/2024 às 20:28

 - Fernando Cunha Lima, acusado de abusar crianças em João Pessoa

(Foto: Fernando Cunha Lima, acusado de abusar crianças em João Pessoa)

A Polícia Civil não conseguiu localizar o médico Fernando Cunha Lima, até o início da noite desta terça-feira (5). Durante a tarde, a corporação realizou buscas, através de um mandado de busca e apreensão, na residência do médico, que não estava no local.

O pediatra foi denunciado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por estupro e abuso sexual de crianças durante consultas médicas em João Pessoa.

Em entrevista à TV Arapuan, a delegada Ana Carolina Adissi afirmou que, a partir desta terça-feira, o médico é considerado foragido pela corporação. Como não foi localizado, a Polícia recolheu material suficiente para ser solicitada a perícia.

“O mandado compreendia qualquer dispositivo eletrônico, então a gente apreendeu computador, celular e alguns materiais que vamos solicitar a perícia. Até o que foi colhido no local já faz uns dias que ele não está no prédio. Ele é considerado foragido até o cumprimento do mandado de prisão ou até ele se apresentar espontaneamente”, declarou a delegada.

A prisão 

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, na manhã desta terça-feira (05), a prisão preventiva do pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, denunciado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por estupro e abuso sexual de crianças durante consultas médicas em João Pessoa. O mandado deve ser cumprido de forma imediata.

O relator do processo, desembargador Ricardo Vital de Almeida, afirmou que Cunha Lima usava da confiança que lhe era depositada por pacientes, familiares e pela sociedade para cometer os crimes.

O magistrado apontou riscos em caso o acusado ficar livre, pontuando que “somente a prisão impedirá a prática de novos delitos” e por isso a prisão se faz necessária para “garantia da ordem pública”.

Vital rejeitou a tese de que pela idade o médico poderia responder em liberdade. “A idade não é uma carta branca para estar imune diante da lei. Não pode e não deve. O perfil do acusado não mudou. A idade não deve servir como indulgência”, votou.

Na sessão de mais cedo, o colegiado decidiu que o Cunha Lima deverá cumprir a prisão preventiva, ou seja, sem validade para finalizar, em um presídio especial. Segundo apurou o repórter Gabriel Albuquerque, do Portal MaisPB, o médico deve ser levado para o Presídio Especial no Bairro Valentina Figueiredo.

MaisPB

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