Policial
Após assalto a carros fortes, trabalhadores são demitidos e fato gera protestos, em Patos
Os vigilantes denunciaram que a empresa não prestou assistência aos trabalhadores abalados com o caso
Da Redação do Diamante Online
27/10/2016 às 09:24 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21
Uma ação em solidariedade devido a demissão de 9 trabalhadores da empresa de transportes de valores PROSEGUR ocorreu na manhã desta quarta-feira, dia 26, em Patos. Mobilizados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes de Valores da Paraíba (SINDISFORTE/PB), os representantes da categoria usaram carro de som e denunciaram a prática considerada pelos líderes do sindicato como assédio moral aos vigilantes demitidos.
Os trabalhadores em transporte de valores da Prosegur foram demitidos após o assalto ocorrido no dia 11 de outubro que culminou com a destruição de dois carros fortes. Um bando fortemente armado interceptou e roubou os carros fortes na região de Paulista (PB) e os demitidos estavam em serviço nos carros. A empresa alegou que os vigilantes não cumpriram com zelo a atividade que exercem na Prosegur e deixaram de seguir os procedimentos de segurança. A empresa alega que a falta dos procedimentos contribuiu para a ação dos assaltantes.
Os vigilantes denunciaram que a empresa não prestou assistência aos trabalhadores abalados com o caso, além de exigir que os vigilantes, mesmo com poder de fogo inferior ao dos bandidos, em menor número e em desvantagem estratégica, revidassem pondo em risco suas vidas. O SINDESFORTE-PB está entrando com uma ação judicial contra a PROSEGUR que poderá pedir a reintegração dos demitidos, além de indenização por danos morais e assédio moral.
O presidente do SINDESFORTE-PB, Lausdivan Gonçalves, disse que a empresa PROSEGUR adotou uma prática de perseguição aos trabalhadores e que ao mesmo tempo, diante de uma situação de assalto, os trabalhadores coloquem a vida em risco. Lausdisvan também denunciou a falta de condições de trabalho e a precariedade na qual os vigilantes vivem a cada dia de trabalho. “Diante de uma situação como essa, a empresa joga os trabalhadores na rua sem direito a nada”, relata Lausdivan.
PatosOnline
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