Policial
Procurador pede para delegado-geral da PC apurar caso do policial que apontou arma contra repórter na PB
O fato aconteceu na tarde desta quarta-feira (25), no estacionamento do prédio do Núcleo Criminal do Ministério Público, onde funciona o Gaeco
Da Redação do Diamante Online
25/10/2017 às 22:24 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21
O procurador-geral de Justiça Francisco Seráphico da Nóbrega determinou o envio de ofício ao delegado-geral da Polícia Civil da Paraíba requisitando a adoção de providências para apurar o caso de agressão por um policial civil a um jornalista do Portal MaisPB, em frente a uma unidade do Ministério Público, em João Pessoa. O repórter teve uma arma apontada para a cabeça por um policial civil que ainda não foi identificado, porém o Ministério Público já confirmou se tratar de um policial civil.
O fato aconteceu na tarde desta quarta-feira (25), no estacionamento do prédio do Núcleo Criminal do Ministério Público, onde funciona o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado – Gaeco, no Centro. O MPPB esclareceu que o policial civil acusado da agressão não presta serviço ao MPPB.
Ao ter conhecimento do fato, imediatamente, o PGJ pediu à Assessoria Militar do MPPB que apurasse a situação. A assessoria levantou, inicialmente, que se tratava de um policial civil que foi entregar documentação no Núcleo Criminal do MPP e que teve dificuldade de acesso ao prédio, por causa da aglomeração de profissionais da imprensa, que aguardavam o final de um depoimento no local.
“Houve um desentendimento entre o PC e um repórter, e o policial sacou uma arma. Após o fato, o policial teve acesso ao prédio, entregou a documentação e saiu do local”, afirma o MPPB, em nota.
O procurador-geral recomendou à sua Assessoria Militar que fizesse a identificação do policial civil que protagonizou o fato e que reunisse informações e imagens gravadas por pessoas que estavam no local, para que fossem encaminhadas à Polícia Civil.
O repórter do Portal MaisPB, Albemar Santos, fazia a cobertura jornalística do caso do prefeito interino de Bayeux, Luiz Antônio (PSDB), acusado de pedir propina ao empresário Ramon Acioly, o qual prestaria depoimento no órgão nesta tarde sobre um vídeo que mostra a conversa dele com o prefeito.
Conforme relato do jornalista, ele estava no estacionamento quando foi empurrado pelo agente que queria passar no mesmo local. Porém, como ele estava virado não reconheceu quem seria a pessoa. Em seguida, o agente voltou a empurrar o repórter e, desta vez, mais bruscamente, fazendo com que Albemar tombasse.
“Saia do meio que quero passar”, disse o policial, no que foi revidado pelo comunicador: “Peça licença”.
Depois disso, os dois discutiram e o policial sacou a arma e apontou para a cabeça do jornalista, que se escondeu debaixo de um carro estacionado no local. O momento foi registrado em vídeo por alguém que testemunhou o ocorrido.
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