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Policial

Polícia encontra mais de 200 vídeos de ponografia infantil gravados por padre preso por abuso sexual de crianças

Informação foi repassada pela Polícia Civil em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (2).

Por Redação

02/09/2024 às 17:28 | Atualizado em 02/09/2024 às 17:37

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(Foto: )

O padre Paulo Araújo da Silva, preso suspeito de abusar sexualmente de crianças e adolescentes em Coari, interior do Amazonas, possuía mais de 200 gravações em vídeos dos atos. A informação foi repassada pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (2).

Paulo foi preso no último dia 18, após uma das vítimas denunciar o crime à polícia. A jovem, de 17 anos, teria engravidado do padre, que a obrigou a abortar o feto, enterrado pelo próprio religioso no quintal de uma residência.

De acordo com o delegado titular da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Coari, José Barradas, as imagens foram encontradas a partir de análises no computador e celular do padre. Os vídeos eram gravados pelo próprio padre, sem o consentimento das vítimas.

"Além de aliciar a menor, ele chamava outras menores para fazer uma relação em conjunto", disse o delegado.
Ainda segundo a autoridade policial, as investigações apontam para a existência de uma rede de pedofilia liderada pelo padre e que envolve participação de outras pessoas.

Na sexta-feira (30), a funcionária da paróquia Lorena Marques, de 24 anos, foi presa na Zona Rural de Coari, suspeita de ser a responsável por aliciar jovens da igreja para que o padre cometesse os abusos. Ela vai responder por exploração sexual infantil e associação criminosa.

Além dela, um homem de 34 anos também foi preso. Ele teria fornecido o medicamento abortivo ao padre e o ajudado a enterrar o feto de uma das vítimas no quintal da própria casa.

O g1 não localizou a defesa dos suspeito até a última atualização desta reportagem.

Posicionamento da Igreja Católica

Em nota, a Diocese de Coari manifestou repudio a toda forma de abuso e exploração e emitiu solidariedade às vítimas e a suas famílias.

A Diocese de Coari informou, ainda, que tomou as providências canônicas necessárias, que determina a lei da Igreja, afastando o referido religioso de todas as funções que desempenhava na Igreja Católica.

G1

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