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Policial

Homem é condenado a 27 anos de prisão por atropelar e matar esposa em João Pessoa

Danilo atropelou a vítima com seu carro e, em seguida, fez manobras com o veículo para garantir sua morte, atropelando-a repetidamente.

Por Redação

26/11/2024 às 07:46 | Atualizado em 27/11/2024 às 15:22

Maria Nataly Daiana da Silva Medeiros, de 21 anos, vítima do ataque em novembro de 2022 - Reprodução

Maria Nataly Daiana da Silva Medeiros, de 21 anos, vítima do ataque em novembro de 2022 (Foto: Reprodução)

O Tribunal do Júri de João Pessoa condenou, nesta segunda-feira (25), Danilo Santos da Silva, de 27 anos, a 27 anos de prisão pela morte de sua companheira, Maria Nataly Daiana da Silva Medeiros, de 21 anos, em novembro de 2022. O crime ocorreu no bairro das Indústrias, quando Danilo atropelou a vítima com seu carro e, em seguida, fez manobras com o veículo para garantir sua morte, atropelando-a repetidamente.

A acusação de feminicídio foi sustentada pelas qualificadoras de motivo fútil, brutalidade e a ausência de defesa da vítima, já que ela não teve chances de escapar do ataque. Nataly morreu após 21 dias internada no Hospital de Trauma de João Pessoa.

O julgamento, que ocorreu no Fórum Criminal, contou com depoimentos de testemunhas e argumentos apresentados pela defesa, que alegou que Danilo sofria de deficiência mental desde a infância. A defesa apresentou laudos médicos e afirmou que ele era incapaz de compreender a gravidade do ato cometido. No entanto, a tese não foi aceita pelo júri, que seguiu a acusação e condenou Danilo pela brutalidade do crime.

Durante a audiência, a defesa também tentou argumentar que Danilo tinha um bom relacionamento com os vizinhos e que o crime poderia ter sido resultado de um surto psicótico, mas os jurados não acataram essa tese. A vítima deixou duas filhas, de 3 e 6 anos, que agora ficarão sob os cuidados de familiares.

Após a condenação, o juiz determinou que Danilo fosse encaminhado para o presídio Silvio Porto, onde cumprirá sua pena. A defesa anunciou que recorrerá da sentença e continuará buscando alternativas para o tratamento psicológico do réu.

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