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Vale do Piancó

Presidente da Câmara de Conceição publica mensagem em apoio ao prefeito do município

Na publicação, Fidelis afirmou que nenhuma injustiça é maior que a verdade e que a justiça divina prevalecerá.

Por Tadeu Gomes

04/12/2024 às 14:49 | Atualizado em 04/12/2024 às 15:10

Fidelis ao lado do prefeito na Câmara - Reprodução/Instagram

Fidelis ao lado do prefeito na Câmara (Foto: Reprodução/Instagram)

O presidente da Câmara de Conceição (PB), Fidelis de Doca, publicou uma foto no Instagram com mensagem de apoio ao prefeito reeleito do município, Samuel Lacerda, que foi alvo de um pedido de cassação feito pelo Ministério Público Eleitoral.

Na publicação, Fidelis afirmou que nenhuma injustiça é maior que a verdade e que a justiça divina prevalecerá.

— Em tempos difíceis, é preciso lembrar que a vontade de Deus e a força do povo são inabaláveis. Nenhuma injustiça é maior que a verdade, e nenhum obstáculo pode apagar o brilho de quem luta com humildade e fé. A verdadeira liderança nasce do amor pela sua gente e da coragem para enfrentar as adversidades com a cabeça erguida. Que a justiça divina prevaleça e que o povo continue sendo a voz que sustenta aqueles que trabalham por um futuro melhor. Vamos seguir firmes, pois quem caminha ao lado do povo e de Deus nunca está só — escreveu.

Entenda

O promotor Levi Emanuel Monteiro de Sobral, do Ministério Público Eleitoral (MPE), enviou nessa terça-feira (3) um parecer à 41ª Zona Eleitoral no qual defende a anulação do mandato Samuel e de sua vice, Nena Diniz (Progressistas), ambos reeleitos nas últimas eleições municipais.

 A posição do promotor é fundamentada em uma ação movida por Marcílio Lacerda, tio do prefeito e também ex-candidato ao cargo.

A denúncia acusa o gestor de utilizar recursos públicos para contratar uma empresa privada que teria promovido sua candidatura durante o período eleitoral, violando os limites estabelecidos para a propaganda oficial.

Além disso, o processo alega supostas irregularidades em contratações temporárias realizadas em época vedada pela lei. De acordo com o promotor, embora a prefeitura tenha alegado dificuldades financeiras em 2023, o número de servidores contratados temporariamente e em cargos comissionados aumentou expressivamente no ano seguinte, o que chamou a atenção do Ministério Público.

“A prefeitura afirmava enfrentar uma grave crise financeira devido à redução de repasses do Governo Federal. Contudo, de forma contraditória, foi observado um crescimento significativo nas contratações de pessoal. Esse aspecto foi investigado por meio de um procedimento específico instaurado pelo Ministério Público”. 

No documento, o Ministério Público Eleitoral solicita não apenas a anulação dos diplomas do prefeito e da vice, mas também a inelegibilidade de ambos e a aplicação de uma multa no valor máximo permitido pela legislação eleitoral.

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